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Do físico ao digital: os desafios da transformação tecnológica no extrajudicial

Do físico ao digital: os desafios da transformação tecnológica no extrajudicial

29/10/25

No entanto, nas últimas décadas, esse cenário começou a mudar de forma irreversível. A digitalização chegou ao extrajudicial e, com ela, novos desafios.

A pandemia de 2020 acelerou esse processo, obrigando serventias a aderirem a atos eletrônicos, videoconferências e integrações com centrais nacionais. O que parecia um futuro distante tornou-se presente imediato. Hoje, a pergunta não é mais se os cartórios vão se digitalizar, mas como irão fazê-lo sem perder a confiabilidade.

O SRA (Sistema de Registro de Atos) surge como uma resposta concreta a esse desafio. Ele permite que atos sejam registrados de forma eletrônica, garantindo integridade, rastreabilidade e conformidade com as normas em vigor. Ao mesmo tempo, preserva a lógica jurídica da atividade, mantendo a fé pública que diferencia o cartório de qualquer outro prestador de serviço.

O grande desafio, no entanto, não é apenas técnico, mas cultural. Oficiais e equipes precisam se adaptar a novas rotinas, aprender a lidar com assinaturas digitais, fluxos eletrônicos e ferramentas de integração. Para alguns, esse processo ainda é visto com desconfiança, mas a tendência é irreversível.

A transformação digital nos cartórios não significa o abandono do passado, mas a sua evolução. O desafio é unir tradição e inovação para que a serventia continue sendo o espaço de confiança da sociedade, agora com ferramentas compatíveis com a velocidade do nosso tempo.

fonte: Officer Soft