Officersoft
Officersoft

Publicações

Cibersegurança em tempos de Provimento 74: seu cartório está realmente protegido?

Cibersegurança em tempos de Provimento 74: seu cartório está realmente protegido?

08/10/25

Em 2018, o Provimento 74 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inaugurou uma nova era para os cartórios ao estabelecer requisitos mínimos de tecnologia, infraestrutura e segurança da informação. Entre eles, estavam a obrigatoriedade de uso de certificação digital, cópias de segurança (backups) e políticas de acesso que assegurem a integridade dos dados.

Apesar de ter sido um avanço regulatório, é preciso reconhecer: cumprir os requisitos formais não é suficiente. Os riscos cibernéticos evoluíram em velocidade muito maior do que a legislação. Ataques de ransomware, invasões por engenharia social e vazamento de dados sensíveis fazem parte de um cenário em que a confiança da população no cartório pode ser abalada de um dia para o outro.

A serventia lida diariamente com informações pessoais de altíssimo valor: filiação, endereço, patrimônio, contratos e até dados médicos (em determinados registros). Esses dados, uma vez expostos, podem gerar não apenas prejuízos financeiros, mas danos irreparáveis à imagem da serventia e à segurança dos cidadãos.

É nesse contexto que soluções especializadas como o Fortress, da Officer Soft, ganham relevância. Ele vai além do cumprimento normativo, oferecendo camadas extras de proteção: monitoramento contínuo, gestão de acessos, backups inteligentes e resposta rápida em caso de falhas. O foco não é apenas evitar uma penalidade da Corregedoria, mas garantir resiliência diante de ataques que podem paralisar um cartório inteiro.

A grande verdade é que a cibersegurança hoje é parte da essência do serviço notarial e registral. A tecnologia deve ser vista não como um custo, mas como um seguro da confiança pública. E confiança, no extrajudicial, é tudo.

fonte: Officer Soft