O cartório brasileiro vive uma revolução silenciosa, mas profunda. A transição dos atos físicos para os atos eletrônicos deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade jurídica consolidada — com respaldo legal, demanda crescente e novas responsabilidades para notários e registradores.
De escrituras a registros, passando por autenticações, reconhecimentos e comunicações entre serventias, a digitalização dos atos impacta a operação, a estrutura e a gestão dos cartórios de todo o país.
Mas afinal, o que muda com os atos eletrônicos? E como sua serventia pode se preparar (ou se adaptar) para essa nova realidade?
Atos eletrônicos são aqueles praticados de forma digital, com uso de assinaturas eletrônicas, videoconferência (quando necessário), certificação digital, registros automatizados e comunicação em plataformas online como o e-Notariado, o SREI, o CRC, entre outros.
Eles possuem a mesma validade jurídica dos atos físicos, desde que respeitados os requisitos legais de forma, segurança e autenticidade.
Alguns marcos legais e tecnológicos aceleraram essa mudança:
O atendimento remoto passou a ser uma realidade. A serventia precisa se organizar para oferecer videoconferência, coletar documentos digitais, validar identidades e arquivar todos os registros conforme a norma.
Agora, o foco é garantir que as partes possuam certificados digitais válidos e que a plataforma utilizada esteja homologada. Isso exige treinamento da equipe e atualização dos procedimentos internos.
Os atos eletrônicos são muitas vezes integrados a plataformas públicas ou a bases de dados estaduais, exigindo sistemas bem ajustados para comunicar, registrar, assinar e enviar em tempo real — sem retrabalho ou erros.
Apesar das vantagens, a digitalização traz desafios importantes:
A nova realidade exige organização, tecnologia e capacitação. Veja por onde começar:
O primeiro passo é que todos entendam os fluxos, as normas e os riscos. Com o Officer Academy, sua equipe pode se capacitar com cursos específicos sobre e-Notariado, SREI e outras plataformas essenciais.
É fundamental contar com sistemas integrados que suportem os atos eletrônicos com segurança e agilidade — tanto na lavratura quanto na gestão.
Com dashboards como o SEE, é possível ter uma visão clara dos indicadores: quantidade de atos eletrônicos, tempo médio de atendimento, impacto financeiro, entre outros.
A digitalização dos atos notariais e registrais é um movimento irreversível, respaldado por lei, estimulado pela sociedade e reforçado pelas Corregedorias.
Quem se prepara com antecedência transforma a obrigação em vantagem competitiva. Quem resiste, corre o risco de se tornar obsoleto.
🚀 Sua equipe já domina os atos eletrônicos? Sua serventia está preparada para o que vem a seguir? Fale com a Officer Soft e descubra como unir capacitação, controle e visão estratégica para crescer com segurança.